
A observação e, sobretudo, a vivência das imensas e, aparentemente, ilimitadas manchas urbanas que compõem o panorama espacial das grandes cidades e metrópoles contemporâneas são, muitas vezes, desalentadoras. Para o urbanismo, essa observação produz perguntas de difícil resposta. As mais recorrentes nascem da dificuldade de apreender e entender a sua organização, de distinguir sua forma e de prever seu funcionamento. Diante de sua organização física se pergunta, utilizando instrumentos de trabalho já consagrados, quais serão os seus elementos estruturantes; diante de sua desmesurada dimensão se busca descobrir a lógica de seu crescimento; mergulhando no emaranhado de seus espaços surge o desafio de se estabelecer caminhos que os percorram.